sábado, 31 de outubro de 2009

"Puta" da Uniban??

Quais requisitos uma pessoa ao olho nú pode usar para caracterizar o grau de inteligência ou ignorância de outra pessoa? Roupas? A cor da pele?
Essa semana vi uma notícia lamentável. Uma jovem estudante da Uniban foi agredida por colegas de aula por usar roupas "inapropriadas". O mais incrível disso tudo é que esse atentado a essa jovem foi feito não por pessoas mais velhas como esperariamos, mas sim por jovens da sua idade.



A faculdade literalmente parou, e a jovem teve que ser retirada pela Polícia Militar como uma bandida, apenas por culpa da intolerância de jovens universitários. Acalorados pela baderna, os jovens foram se aglomerando e berrando em coro palavras que denegriam sua imagem. Ainda que fosse garota de programa como gritavam os estudantes, teria por isso ela perdido o direito de frequentar uma universidade?

Talvez todo esse fato tenha ocorrido apenas por machismo, ou por inveja por parte das garotas que a ofendiam ( Inveja sim, já que a garota tinha um corpo muito atraente), mas a questão principal é que fatos como esse demonstram que apesar de todo o tempo que passou, o Brasil ainda é um país intolerante, preconceituoso e falso moralista.

"Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais..."

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Homossexualidade e câncer de mama?

Nessa semana tivemos um caso de homofobia que virou notícia. Não apenas por ser mais um entre tantos casos, mas sim pelo homófobo em questão se tratar do Governador do Paraná, Roberto Requião. Veja o vídeo.



A homossexualidade até hoje é vista com desrespeito por uma grande parte da nossa população. Muitas pessoas, chegão ao ato extremo de bater em homossexuais simplesmente pela sua escolha sexual. Como se pode explicar isso?
Na minha opinião toda essa homofobia tem uma única explicação. Medo. Os homens de nossa sociedade sentem medo sim dos homossexuais, não por eles gostarem de outros homens, mas por serem diferentes. A diferença entre os humanos sempre foi motivo para o preconceito. Por medo do que é diferente ou novo nós nos afastamos, é um extinto natural. Alguns reagem a esse medo com raiva, com violência.
Talvez, a intenção do governador forá apenas fazer uma piadinha machista como já é de praxe por parte dos "masculos" de nosso país, mas por seu lugar de visibilidade em nossa sociedade, fazer uma afirmativa dessas é no mínimo, estúpido. E como disse Arnaldo Jabó, só faltam dizer que no Paraná -Ou naquela reunião dos ilustríssimos políticos- não existem homossexuais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pensamento aos leitores.


Não entendo como algumas pessoas conseguem simplesmente fugir. Deixar todos os problemas sociais de lado e simplesmente ignorá-los. Escondem-se em seus carros de ultima geração, visitam seus lindos templos da avareza e conseguem como num passe de mágica esquecer de todos as questões pendentes em nossa comunidade. Tenho medo de que um dia me torne assim. É comum que algumas pessoas mais velhas me digam "Você é jovem, em breve mudará de opinião". Talvez sim, não sei o que acontecerá no futuro, mas espero que os textos que deixo aqui nesse blog possam fazer com que os mais fortes que eu não desistam e tenham ânimo para continuar essa jornada, que é dura, mais ainda assim possível.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

The Fourth World War


O documentário "The Fourth World War" relata a história as várias histórias de povos que lutam contra um mesmo inimígo, o neoliberalismo economico. O documentário conta com imagens impressionantes das várias manifestações ao redor do mundo. De pessoas normais, como eu e você, que saem as ruas para lutar contra a repressão imposta pelos seus representantes. Um documentário extremamente necessário se é de seu interesse descobrir as verdades que não aparecem na televisão.
Acima da luta contra o sistema repressor, é muito forte nesse documentário a enorme coragem dessas pessoas que sem armas, enfrentam os meios de repressão por uma luta pela liberdade. Por isso, esse é o nosso novo comentário da semana!


Download por torrent aqui.


Legenda aqui


Download pelo rapdishare em 7 partes:
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7

Depois de baixar, passe aqui e diga o que achou do documentário!

sábado, 24 de outubro de 2009

Odeio máquinas.















Acordo.
Me olho no espelho. Quem sou eu? Silêncio.
Fascínio, medo.
Onde está meu sapato? Devo ir trabalhar.
Corro. Apenas mais 4 minutos. Rápido! Agora não posso concertar.
Desculpe-me chefe! Não me atrasarei novamente. Trabalho, trabalho, trabalho! Almoço. Trabalho, trabalho, trabalho.
Volto pra casa. Tento ligar a televisão, o controle não funciona. Droga, odeio maquinas.

Acordo.
Onde está meu sapato? Devo ir trabalhar.
Corro. Dessa vêz no horário. Trabalho, trabalho, trabalho! Almoço. Trabalho trabalho trabalho.
Volto pra casa. Ligo a televisão, o controle funciona, Que bom! Agora, o meu dedo não funciona mais. Que droga! Odeio maquinas.


Por Helder.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O vírus da ignorância por Carolline

Sentir-se excluído, sem saber o que fazer para agradar as pessoas ao seu redor, sem saber o que falar, como agir... Sem perceber, ou até percebendo, seguir uma massa com problemas semelhantes. Segue a massa do desespero, da solidão, da agonia. Não questiona. Um ato tão estúpido. E assim vai vivendo. Assim vai se distraindo, se enganando, se destruindo aos poucos. Quer, faz, pode, ou acha que pode; observa, duvida, opina, ou acha que opina; pára, pensa, sorri, ou acha que sorri. Pensa que é feliz; se desgasta, olha e se satisfaz. Se satisfez?.
Sofre quieta. Com ou sem lucidez.
População doente é a nossa, onde a maioria das pessoas são manipuladas cegamente por um minoria esperta que decide as peças e as regras do jogo que é a vida. Administrada pelos poderosos que influenciam nas rotineiras atividades da população. População que ri sem entender a piada e a espalha para todos. Porque? Porque disseram que era engraçada... E assim a doença da ignorância integral torna-se uma epidemia mundial. Drástica. Inderrotável.


Humanidade


Humanidade.


Enquanto voltava para casa hoje, vi um homem deitado no chão. Um mendigo ou indigente como quiser chamar. Uma senhora na minha frente, conversando com uma outra pessoa disse: "Olha aquele senhor. Que falta de humanidade das pessoas". Foi então que pensei nessa pergunta, o que é humanidade?

A tempos ouço essa palavra e entendo que algumas vezes tem como significado a empatia existente entre os seres humanos. Mas será que há mesmo essa empatia? A organização de nossa sociedade, tão apressada, tão astuta, nos dá tempo o suficiente para sermos uma vez que seja no mês realmente bons? Não digo com nossa família, não acho que ajudar algum familiar seja bondade, falo das pessoas que estão realmente precisam de ajuda e não têm alguem que possa lutar por elas. Será que nós como sociedade estamos realmente dispostos a ajudar essas pessoas?


Quantas vezes na rua, já não nos deparamos com pessoas catando nos dejetos de lixo o seu alimento do dia e fizemos simplesmente nada. Quantas vezes bateram em nossa porta pedindo comida e não o ajudamos? Não acredito que para nossa sociedade haja espaço para a dita humanidade, ela (a sociedade) tem muitos afazeres, muitas preocupações...

Enquanto isso, nesse horário, aquele homem deitado no chão, pode está morto, doente, ou simplesmente deitado no chão, esperando que alguem faça o que eu ou aquela senhora não fizemos, ajude-o.


Humanidade...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Documentário "Ônibus 174"


Não, por incrível que pareça, isso não é um filme. O documentário ônibus 174 relata a real história de um jovem marginal que drogado, sequestra um ônibus em plena avenida carioca.
Quando criança, esse jovem viu a mãe ser degolada em sua frente, viveu sozinho nas perigosas ruas do Rio de Janeiro e foi um dos sobreviventes da chacina da candelária. O documentário conta com entrevistas de várias pessoas que participaram da sua vida, desde os garotos de rua que conviviam com ele até os políciais que estiveram presentes no sequestro.
As cenas do sequestro no documentário foram retiradas das inúmeras gravações feitas pelos canais de mídia do nosso país. Você poderá perceber o número de pessoas que param proxímo ao acontecimento para apreciar o momento de "ação", como se estivessem sentadas em frente a uma televisão. Outra cena bastante marcante é o momento em que o jovem é preso e a população tenta ir contra os políciais para fazer justiça com as próprias mãos.
Não citei o nome do jovem, porque acredito que, após esses fatos, esse deliquente juvenil representa os ínumeros jovens invisíveis da nossa sociedade. Aqueles garotos que foram descartados e marginalizados, não só por sua família, mas principalmente por nós, membros dessa estupída massa sem face que é a sociedade.
Com toda certeza vale a pena conferir, deixe seu comentário e nos dia o que achou.

Para baixar basta clicar aqui

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Alienação


O que se entende por alienação? É comum me deparar na internet com essa palavra em "tom" ( se é que se pode chamar assim) de chingamento. Mas o que é necessário para caracterizar se uma pessoa é ou não alienada e definir qual o seu grau de alienação?
Globo e Record, Veja e Istoé, são alguns dos mais fortes meios de comunicação do nosso país. São elas as principais criadoras de opinião do grande público, ou seja, do povo brasileiro. Tenho a impressão de que algumas pessoas acreditam que se você ler essas revistas e assiste os noticiários televisivos (ou apenas um dos dois), passa a deter o conhecimento necessário para debater qualquer assunto polêmico, tal como a educação escolar, o trabalho infantil, a pena de morte (leia o artigo), entre outros. Porém a obviedade de que essa afirmativa não condiz com a verdade é tão transparente quanto os vidros de uma vitrine de loja em um shopping center. Ao assistir tais canais, ou ler tais revistas, você não cria uma opinião sobre tal fato, mas sim absorve a opinião que a mídia lhe oferece e a usa como resposta final para qualquer debate.
É comum, de tempos em tempos, nos depararmos com alguns casos policiais que a mídia oferece mais destaque, como o caso do "ônibus 174" sequestrado por aquele jovem delinquente em uma rua carioca que garanto, que vocês leitores devem conhecer(postarei o documentário em breve). A mídia caracterizou o caso como um "erro por parte da polícia", que ao fuzilar o rapaz, acabou por errar o tiro, e acertar uma jovem sequestrada. Foi a mídia também que culpou o governador por não dá a ordem de atirar na cabeça do infrator. Porém, não foi a mídia, que culpou a burguesia brasileira por tal ato, sim, porque é ela também a culpada. São eles, a burguesia, a principal detentora de opinião e do poder político de nosso país, mas nem por isso ela se move, para tentar concertar aquele erro que foi excluir uma grande população nos morros, não só cariocas como em todo o país.
O mas engraçado de tudo isso, é que a população pobre simplesmente ignora fatos como esse, eles simplesmente repetem o que os burgueses lhe mandam dizer e acreditam piamente no que o jornal das oito (sim, já que, em sua grande maioria, são exímios escapistas quando o assunto é leitura) lhe diz, sem sequer duvidar de uma mínima palavra que seja. "Mas eu vi na globo!" é o que dizem, ou para os que se acham menos manipulados; "Não assisto mais globo, ela é muito manipuladora, agora, só ligo a tv para assistir a Record". Fatos como esse já não impressionam mais. A população aceita a alienação, você aceita a alienação, eu aceito a alienação, porém, somos alienados em graus diferente, mas todos, sem exerção, sofrem algum tipo de alienação, pelo menos, na minha opinião. E antes de acabar o artigo, lembram-se do caso que citei do jovem sequestrador logo acima? Ele foi morto no carro, asfixiado pelos policiais, isso você também já deve saber. Mas o que poucos sabem é que todos os policiais envolvidos no asfixiamento do jovem foram absorvidos por júri popular. A população carioca absorveu os culpados do assassinato de um jovem sem defesa. Não que eu ache que em outro município do país seria diferente.

domingo, 18 de outubro de 2009

Movimentos religiosos parte 1

Caro leitor, o intuito dessa postagem, não é o debate sobre a existência ou não de Deus, mas sim, do porque as pessoas, sentem necessidade de que alguem lhes digam o que deve ser feito para alcançar a desejada "salvação".


Porque a religião?
Há muito tempo, a raça humana degladeia-se quando o assunto é religião, e mesmo hoje, em pleno século 21, as pessoas ainda criticam outras por seu diferente modo de pensar. Acredito que o principal propunsor da religião seja o medo. As pessoas têm necessidade de receber ordens, de que alguem lhes diga o que é certo ou errado, talvez por isso, as religiões permaneçam tão fortes até hoje. A necessidade de vêr outras pessoas seguindo o mesmo caminho, também é essencial para que a crença naquela religião aumente.

Contrariedades

Batista, Pentecostal, Universal, Internacional, Católica, são todas igrejas que pregam a adoração ao mesmo Deus, Jeová, mas nem por isso, conseguem viver em harmonia. A igreja católica apesar de acreditar no mesmo Deus que as demais, acredita também, em santos e santas, e tem a crença de que suas imagens realizam milagres de cura, crença essa que é desencorajada pelo seu próprio livro sagrado, a bíblia: "Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o senhor vosso Deus". Enquanto isso, as igrejas protestantes, como a Universal e a pentecostal pregam aos seus fiés, que o mundo é unicamente uma batalha entre Deus e os demônios, qualquer doença ou anormalia está diretamente associada a intervenções demoniacas, e a oração é o único remédio. Além disso, acreditam também que a diversidade religiosa e os avanços cientificos nada mais são que "tentações"(como eles mesmo designam) dos demônios com a única intenção de afastar o fiel de Deus.

Dizimo

O assunto mais polêmico com relação aos grupos religiosos é sem sombra de dúvidas o dízimo. Ao meu vêr, uma pessoa tem o direito de fazer o que quizer com o seu dinheiro, e ninguem, absolutamente ninguem, tem o direito de interferir nisso, desde que não esteja financiando atos ilegais, porém, quando uma pessoa, usa desse pretexto para manipular outras pessoas com menos conhecimento, isso passa sim, a se tornar um crime. Não se deve fazer uma pessoa acreditar que ao doar dinheiro a uma igreja ou comprar livros, cds, ou lembranças, sua alma será, de alguma forma abençoada, simplesmente pelo fato de que issso não é verdade. Não foi esse o ensinamento do profeta Jesus Cristo, ao destruir o comércio existente nas portas da "casa do seu pai" como ele mesmo disse: "E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda".
O livro sagrado dos cristãos, não segue a ideologia pregada pelo seu principal mentor, Jesus Cristo. É comum em muitos trexos nos depararmos com ordens de assassinatos em massa por parte de Deus. A irá, um sentimento que ao meu vêr é humano demais, para um Deus tão poderoso, e que vai totalmente contra aos ensinamentos de paz e felicidade pregadas pelo seu filho. Então eis que surge a principal questão. Porque acreditar em um livro profético que sabemos com toda certeza que foi manipulado ao bel prazer dos seus detentores durantes mais de mil anos? Porque acreditar, nas pessoas que sabem disso, mas mesmo assim, continuam a ensina-la como o sublime simbolo da verdade final? São essas as questões que desejo trazer a vocês leitores, e espero que opinem sobre o real sentido dessa contaminação ideológica por parte dos grandes lideres das igrejas. O que eu acho? Contarei em breve, na parte 2 dessa análise.

A arte de governar por Claudio de Moura Castro.


Nas democracias, o governo cumpre os desígnios dos cidadãos. O povo diz o que quer, o governante executa. Parece uma receita infalível. Mas será? Em cidade relativamente próspera de Minas Gerais, uma pesquisa de opnião mostrou que três quartos dos jovens reclamavam da falta de diversões. Apesar de os esgotos serem jogados in natura nos corregos, nem mesmo entre os adultos houve reclamações quanto à falta de tratamento de efluentes. Sabidamente, esse é o investimento que mais faz cair a mortalidade infantil. O que deve fazer o prefeito? Esgotos que salvam vidas ou espetáculos de música sertaneja que trazem fotos?

Um livro recente do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID), Undestanding Quality of Life, mostra abundantes estatísticas sobre o que os latino-americanos mais valorizam. Nelas fica claro o conflito entre o que as pessoas querem e o que é necessário para garantir um futuro promissor para o país. Pesquemos alguns temas do livro. As pessoas querem medicina de alta tecnlogia e atendimento hospitalar. Contudo, a saúde pública preventiva é mais barata e evita as doenças. Verificou-se também que o estado de saúde das pessoas pouco se associa com as suas percepções de saúde. No Brasil, pobres e ricos estão igualmente satisfeitos com os serviçoes de saúde. Mas sabemos serem piores para os pobres. Nos países mais ricos da América Latina, há mais contentamento com a situação da saúde. No entanto, quando o país cresce, baixa essa satisfação. Não dá pra entender. No Brasil, 65% dos entrevistados estão satisfeitos com a educação. Somente os mais educados percebem como ela é ruim. De fato, sabemos ser péssima a sua qualidade: último lugar no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2001. Ainda pior, entre 1980 e 2000, em um grupo de 35 países , o Brasil foi o que mais recuou de posição.

Na área econômica, as percepções também estão desalinhadas com a realidade. Mais a renda se associa a mais satisfação. Até aqui, vamos bem. Mas o crescimento econômico traz desagrados. Entre outras coisas, requer mudança de políticas, reformas e outros sustos, mais temidos do que a pobreza. Apesar de o desenvolvimento econômico acabar beneficiando os pobres, são eles os que mais resistem às mudanças. Ademais, têm uma opnião mais ingênua acerca da competência do governo. Nessa área, entra em cena um mecanismo maldito. As aspirações crescem mais rápico do que a renda.

Em suma, os governados indicam aos governantes algumas prioridades incompatíveis com o progresso. Pensam no curto prazo e são consumistas impenitentes. Dizem que querem sistemas de saúde mais caros (e mais ineficientes). Querem conforto nas escolas e desdenham mais aprendizado. Não querem as reformas econômicas imprescindíveis para crescer.

A reação mais imediata diante dessa miopia nas preferências é perguntar se não seria a melhor receita um governo autoritário, do tipo "déspota esclarecido". Contudo, como Churchill nos advertiu, a democracia é um péssimo sistema de governo, com a agravante de que não há outro melhor. A experiência com déspotas de todos os sabores não mostra um bom registro histórico. Quando acertam aqui, acolá cometem um erro mais estrondoso. Não é por aí. Temos de insistir nos acertos capengas que nos oferece um sistema democrático e na tentativa de esclarecer a opinião pública.

Os governantes se equilibram em um terreno resvaladiço. Se tentam oferecer o que trará mais progresso e desenvolvimento, sem ouvir o povo, arriscam-se a perder sua popularidade e, com ela, seu poder de implementar reformas. Podem acabar execrados e sem reformas (veja-se Jimmy Carter). Governos populistas fecham as portas para o futuro se jogam confete ao povaréu ou alimentam seus anseiois imediatistas. Os exemplos latino-americanos estão nos jornais. Em contraste, governantes bem-sucedidos não perdem a ressonância com a sociedade, mas negociam também uma agenda de futuro.
A história classífica como estadistas aqueles que perceberam as reais necessidades do país, assumiram o risco da impopularidade no curto prazo, mas souberam vender suas ideias com sucesso. Na teoria, a receita é simples. visão, coragem e liderança. A pílula pode ser amarga. Churchill jogou pesado quando ofereceu aos ingleses apenas "sangue, suor e lágrimas". Mas ganhou. Pena que não adianta colocar um anúncio classificado do tipo "Precisa-se de estadista".

Comunidade do mês de Outubro.


O principal objetivo desse "concurso" é fazer com que algumas comunidades, que ao nosso vêr, tentem de alguma forma conscientizar a população para uma melhor visão social que sejam popularizadas, e por abrigar todas essas caracteristicas, a escolhida desse mês foi a comunidade MJ-3.
Um grupo de jovens com ideais de mudança que não estejam relacionados a movimentos partidários é muito anormal ultimamente (nada contra aos movimentos partidários), mas as propostas veiculadas por esse grupo, como a intenção da conscientização popular e a renovação politíca por parte da juventude brasileira, fizeram com que nos chamasse a atenção. Apesar de poucos membros (Desde a hora da screen-shot, 25), a comunidade MJ-3 tem um grande potencial. Manifestações políticas nas ruas e inquietação por parte da população atualmente é o que mais precisamos. Acredito que digo por todas as pessoas que desejam um país melhor, que os seus ideais sejam potencializados e quem sabe um dia, tornem-se realidade.

Para acessar a comunidade clique aqui.

Brad, mais uma noite nas barricadas


O documentário "Brad, mais uma noite mais nas barricadas" conta a história real de um ativista norte-americano que teve a sua morte filmada por sua própria câmera. Com depoimento de alguns outros ativistas do mesmo movimento e amigos de Brad, o documentário tenta relatar a principal luta desses ativistas e cria uma linha do tempo, com depoimentos do próprio Brad. Mais do que apenas um documentário sobre um ativista, esse vídeo nos relata a real história daqueles que lutam por seus ideais, daqueles que não recuam perante o medo e enfrentam os seus desafios. Além de muito emocionante, o documentário "Brad, mais uma noite mais nas barricadas" nos demonstra o tamanho de coragem contida no interior de cada ser humano. Vale a pena conferir!

Link do download: http://www.megaupload.com/?d=QP399T70