Diante de toda a violência que assola nossas cidades, seria a pena de morte, um mal necessário?
A pena de morte, também conhecida como pena capital, é uma punição executada em muitos países que retira do infrator o direito a vida. Em meio a tanta violência seria essa a solução para os problemas criminais do nosso país?
Em nossos jornais já é comum ver noticiais dos chamados crimes hediondos, e ao contrário do que o senso popular pensa, os crimes hediondos não são aqueles crimes corriqueiros como o roubo e o assassinato, mais sim os crimes previstos na Lei nº 8.072/90.
"Os crimes hediondos, do ponto de vista da criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade."
Fonte Wikipédia.
Em outras palavras crimes hediondos são os crimes considerados muito graves que revoltam e causam repudio a sociedade.
São em casos como esse que se entra a discussão da pena capital. A problemática maior está em como julgar esses criminosos e qual seria o padrão utilizado para condenar ou inocentá-lo.
Levando em consideração a fraca justiça do nosso país não seria incomum ocorrer erros, erros esses que custariam a vida de um inocente. Porém, muito das economias dos cofres públicos seriam poupadas, como as viagens de troca de presídio do nosso ilustríssimo Beira Mar que beiram a não menos que R$350 mil reais.
Muitos crimes também seriam evitados. Muitos bandidos reincidentes que cometeram inúmeros assassinatos seriam retirados da sociedade para sempre, sendo por assim dizer um "alívio" a população "de bem".
Apesar desses e de muitos outros fatores positivos sou contra, e direi o porquê. Nem a sociedade e nem o estado têm o direito de decidir quem morre e quem vive. Por culpa do medo da violência e dos programas de "apelo popular" as pessoas criaram a falsa ilusão de que mais violência e intolerância resultam em solução. As pessoas esqueceram que não cabe a sociedade, a justiça dos homens ou os governantes decidir quem vive e quem morre.
Acreditar que a morte de assassinos e delinqüentes resolve a solução não nos torna melhores que eles, apenas nos transformam em justiceiros. E nos transformando em justiceiros, terminaríamos bem piores do que já estamos, e bem provável que assim:
O estado não mata. O estado protege!
Mas e você, o que acha? Poste e opine.
Mas e você, o que acha? Poste e opine.
